O vice-Governador
de Mato Grosso, Carlos Fávaro, um dos principais Estados do Agronegócio, gravou
vídeo, no último domingo (25/03) ao lado do Governador de São Paulo, Geraldo Ackmin.
No vídeo, ambos sorridentes, dão o tom para o pleito em 2018, falam sobre a
importância do agronegócio. Ao que tudo indica, o PSD de Fávaro, nacionalmente,
andará com Alckmin e o vice-governador demonstra que irá seguir a orientação de
seu partido.
O vice-Governador
de Mato Grosso, Carlos Fávaro, um dos principais Estados do Agronegócio, gravou
vídeo, no último domingo (25/03) ao lado do Governador de São Paulo, Geraldo Ackmin.
No vídeo, ambos sorridentes, dão o tom para o pleito em 2018, falam sobre a
importância do agronegócio. Ao que tudo indica, o PSD de Fávaro, nacionalmente,
andará com Alckmin e o vice-governador demonstra que irá seguir a orientação de
seu partido.
Carlos
Fávaro é conhecido pela sua simpatia, bom humor e por ser um político com
trânsito em diversos setores da política, bom relacionamento com a oposição e
por sonhar em ser governador de Mato Grosso. O que Carlos Fávaro, como homem
ligado ao agronegócio, não sabe é que há uma guerra ideológica no país e na
política. A cada dia que passa, esse enfrentamento se afunila mais e o trigo
vai sendo separado do joio.
Inevitavelmente, todos terão que escolher um lado,
ou estão ao lado das famílias brasileiras e do setor produtivo, ou estarão ao
lado de movimentos de extrema esquerda que não abrem o menor diálogo quanto as
suas pautas revolucionárias, o MST e a CUT são dois bons exemplos.
Carlos
Fávaro, por ser “gente boa demais”, pode ter passado dos limites. E, como ele
irá explicar a relação de Alckmin com o Movimento dos Sem Terra?
O MST
e CUT são “instituições” formadas para implantar a luta de classes, divisões da
sociedade, o único objetivo que não faz parte, na realidade, do MST é promover
o trabalhador rural e agricultura. Os movimentos sociais servem como braços de
partidos radicais como, p. exemplo, PT, PSOL e PC do B, partidos que desejam
implantar o socialismo no país.
Em
diversas ocasiões o MST e a CUT criminalizaram o setor produtivo brasileiro,
são declaradamente inimigos do agronegócio. Sob uma máscara da reforma agrária
e olhar para os pobres, o projeto ideológico da extrema vem destruindo o país.
É com esse pessoal que o PSDB, também, tem se alinhado.
O alinhamento com esses
movimentos “sociais” de extrema esquerda estabelece limites de atuação para os
pretensos candidatos. E, a plataforma do presidenciável Geraldo Alckmin já está
definida, ele é centro esquerda e tem apreço e proximidade com setores e
movimentos da esquerda e extrema esquerda, conforme veremos em uma sequência de
publicações dos últimos anos.
Em 27 de setembro de 2015, uma matéria publicada pelo site
“Estadão” traz o seguinte título: Alckmin estabelece relação com o MST.
Outras duas matérias chamam a atenção, desta vez, publicadas pelos
sites 247 e UOL Folha de São Paulo.
Vejamos. O site UOL Folha de São Paulo publicou matéria, em 11 de
janeiro de 2016, com o título: “De
olho em 2018, Alckmin estreita relação com o MST”. Na mesma data, o Site 247, em
trouxe o título: “Por
2018, Alckmin se aproxima do MST”,
Em matéria publicada no Estadão em 15 e outubro de 2017, com o
título: “Alckmin
busca resgatar discurso ‘social’ tucano”, a matéria inicia
com a frase: “A um ano da eleição, governador
de São Paulo intensifica programas voltados a eleitores de baixa renda e mira
em voto petista num cenário sem Lula”.
Segue outro trecho da matéria: “Diferentemente do que ocorre com algumas prefeituras do Estado, como
São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, e a própria capital, a relação do
governo Alckmin com os movimentos populares é “estável”. Há mais de dois anos o
governo tem uma relação próxima com o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST)”.
O presidenciável Jair Bolsonaro já declarou que o MST está à
serviço do PT e suas ações devem ser enquadradas como terrorismo. Há
entrevistas e vídeos que mostram o “modus operandi” do grupo MST. Desde a
matança de animais pelo MST, destruição de maquinários e de lavouras inteiras e
invasões a propriedades rurais privadas.
A relação de Geraldo Alckmin (PSDB) com movimentos sociais de
extrema esquerda é uma realidade. Quanto às publicações citadas nesta matéria,
o Governador jamais desmentiu qualquer uma das informações.
O que Alckmin não entendeu é que não é possível estar ao lado do
Agronegócio e, ao mesmo tempo, apoiar as ações do Movimento dos Sem Terra.
O setor produtivo precisa de apoio logístico, diminuição de
impostos, ter o direito ao armamento civil, direito de legítima defesa, direito
à propriedade privada, assim pode ser resumido o discurso de Bolsonaro e da
direita brasileira. E, o MST caminha em sentido oposto a tudo isso.