O presidente da República, Jair Bolsonaro, criticou a derrubada de páginas no Facebook associadas a alguns de seus aliados.
A ação de remoção de conteúdos também aconteceu no Canadá, Equador, Ucrânia e Estados Unidos.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, criticou a derrubada de páginas no Facebook associadas a alguns de seus aliados.
A ação de remoção de conteúdos também aconteceu no Canadá, Equador, Ucrânia e Estados Unidos.
Em live na rede social, nesta quinta-feira (9), Bolsonaro criticou:
“Está em voga a derrubada de páginas do Facebook no mundo, né, e no Brasil sobrou para quem? Para quem está do meu lado, para quem é simpático à minha pessoa, e parece que a esquerda fica aí posando de moralista, de propagadores da verdade, etc.”
E acrescentou:
“É o tempo todo acusando ódio… o que eu ganharia agora acusando quem quer que seja no Brasil de qualquer coisa, não existe nada no tocante a isso, zero. Por que essa perseguição?”
Já o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), vinculou a ação do Facebook ao projeto de lei das fake news, mais conhecido como “PL da Censura”, que foi aprovado pelo Senado e está em tramitação na Câmara:
Em live promovida pelo BTG, segundo o portal Terra, Maia celebrou:
“Essa é uma lei que não está nem aprovada e já deu resultados. Ontem [quarta-feira (8)], o Facebook fez uma operação. Quando a gente discute de forma correta, independentemente de se o texto é bom ou pode ser aprimorado, como é que a discussão de uma matéria que está preocupando tantos brasileiros pode dar resultados? Quando as próprias plataformas começam a ver que têm responsabilidade.”
Através de mensagem no Twitter, também nesta quinta, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, afirmou que a decisão do Facebook “demonstra a relevância do trabalho desenvolvido no chamado inquérito das fake news”.
“Disseminar o ódio e incentivar ataques às instituições do país são atitudes que não podem ser toleradas em uma democracia”, acrescentou o ministro.