A informação de que o governador de Mato Grosso, Pedro Taques, estaria com problemas para disputar à reeleição pelo PSDB tem se fortalecido a cada dia.
O governador de MT aderiu ao PSDB após ter vencido as eleições em 2014. Taques trocou o PDT (partido de esquerda) pelo PSDB (centro esquerda) a convite do grupo político do senador mineiro Aécio Neves. Na ocasião, Aécio ainda mantinha altos índices de popularidade. Hoje, a situação do senador mineiro é delicada, e seu grupo político tem perdido força nacionalmente. Aécio, inclusive, se viu obrigado a ceder espaços, dentro do próprio partido, ao grupo político de Geraldo Alckmin.
A informação de que o governador de Mato Grosso, Pedro Taques, estaria com problemas para disputar à reeleição pelo PSDB tem se fortalecido a cada dia.
O governador de MT aderiu ao PSDB após ter vencido as eleições em 2014. Taques trocou o PDT (partido de esquerda) pelo PSDB (centro esquerda) a convite do grupo político do senador mineiro Aécio Neves. Na ocasião, Aécio ainda mantinha altos índices de popularidade. Hoje, a situação do senador mineiro é delicada, e seu grupo político tem perdido força nacionalmente. Aécio, inclusive, se viu obrigado a ceder espaços, dentro do próprio partido, ao grupo político de Geraldo Alckmin.
A informação de que haveria interferência nacional do PSDB em MT; e que Taques seria convidado tacitamente a se retirar da legenda; ou não teria apoio para sua reeleição por parte de forças tucanas nacionais, não passa de um factoide, afirmou o analista político e marqueteiro mato-grossense Manoel Carlos.
“Taques encontrou barreiras internas em Mato Grosso, não nacionalmente. O PSDB é formado internamente por diversas forças políticas, há divisões históricas dentro do partido. Nacionalmente o PSDB é formado por 3 grupos políticos, e em Mato Grosso o PSDB é formado por 2 grupos. Nunca houve efetiva unidade no PSDB, nem em MT e tampouco nacionalmente”, afirma categoricamente o marqueteiro e analista Manoel Carlos.
Para o analista, atualmente, o PSDB nacional é formado por um grupo ligado à esquerda Gramscista liderado por FHC, José Serra e Aloysio Nunes; e outros dois grupos de centro esquerda, um ligado ao senador Aécio Neves e outro ao Governador Geraldo Alckmin.
Em MT, formaram-se novas divisões, atualmente, um grupo formado por Taques e outro por Nilson Leitão.
“Quando esses grupos deixam de conversar, as feridas se tornaram aparentes e começam a doer”, afirma Manoel ao site Marreta Urgente.
Taques não se preocupou com articulações internas e perdeu espaço dentro do próprio partido.
Avaliando os interesses do grupo de Leitão, ao longo dos últimos meses, percebe-se que Taques pode ser obrigado a deixar a sigla, para seu próprio bem e sobrevivência política, seja para ir à reeleição ou compor uma chapa ao Senado Federal, avaliou Manoel.
A situação de Taques dentro do PSDB se parece com a situação de Bolsonaro no PSC. Ou sai ou será engolido por grupos internos.
O analista, não acredita em interferências nacionais, mas sim locais. Contrariando a informação publicada em um site de Várzea Grande de que haveria uma decisão do PSDB vinda diretamente de Brasília onde o partido não daria legenda a Taques para sua reeleição.
Para Manoel Carlos, é um erro achar que Pedro Taques esteja morto politicamente. Porém, Taques precisa tomar decisões acertadas e não cometer nenhum erro estratégico daqui pra frente.